1 de abril de 2012

Palhaça minha e de tantos






Eu palhaça de mim,
Tiro aqui à mascara
Destruo meu peito de aço
E o sorriso que faço falso.
Deixo rolar as lágrimas.
Esqueço minha pseudo-grandeza
E acordo na mais pura certeza
De que eu palhaça de mim e de tantos

Rio, rio e nada...
Choro num pranto
Cá nesse canto...

Eu palhaça de tantos risos
Sou feita de lágrimas ocultas.

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