27 de março de 2011

Crianças Adultas






Não posso acreditar naquele "muchacho" esmerando-se 
No sinal fechado...
Aquela guria vendendo balas na esquina com seu irmão 
Engraxate.
Eles rabiscam suas vidas com carvão numa folha de 
Asfalto, daí ofusca-se o prazer da inocência.
Essa cena monótona dum teatro mudo, no qual seu
Público julga normal, só os atores sentem o que
É desprezo, desrespeito e solidão.
Enquanto crianças estão na escola, as crianças-Adultas
Estão expostas ao sol, com suas mãos calejadas dos seus
Trabalhos forçados buscando seus miseros salários.
Inda há que lhes dê centavos mesquinhos...
Estes que poderiam lhes dar um pouco de amor, respeito,
Quem sabe a moeda verde da esperança.
Tão crianças, tão adultas... Tão sobrecarregadas!
No seu efêmero descanso oram o pouco que sabem,
Á Deus, por dias de paz, pedem para ir à escola desenhar
Sua familia, ou ao entrar no portão, receber um beijo, ouvir "eu te amo" dos
Seus pais e ter apenas o trabalho de guardar
Seus brinquedos.


Obs: Este poema foi uma vitória, pela explosão de criatividade e por ter
ganho o concurso do Forúm contra trabalho infantil, atravez do Senai-Am.

Agradecimento à Deus e ao Prof° Tiago que foi meu tutor...

Foi uma Honra

Nenhum comentário:

Postar um comentário