28 de março de 2011

Quando eu morrer





Não chorem inutilmente
Não quero lágrimas,
Não sejam ridículos, à ponto de maltratarem
Meus restos mortais. 


Não doem meus orgãos, para que morra
Comigo o virús da solidão.
Doem apenas meu coração, este
Inda viveu um amor.

Quando eu morrer apenas toquem
A poesia dos trovadores (Renato e Cazuza).
Sepultem-me depressa para que eu descanse,
Longe desse mundo sujo,
E que minh'alma encontre repentinamente um
Refúgio.

 
 "Só a morte essa ultima viúva
Há inda de consolar-me"

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